Uma alimentação equilibrada não é apenas fundamental para a saúde física, mas também desempenha um papel crucial na saúde mental e cognitiva. É o que revela um novo estudo, publicado na revista digital Nature Mental Health.
A pesquisa analisou quatro tipos de dieta e descobriu que, entre elas, uma dieta sem restrições, com equilíbrio de diferentes nutrientes, é a melhor para a saúde mental e função cognitiva.
O artigo destaca que uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis está associada a um menor risco de depressão e ansiedade. Esses alimentos fornecem os nutrientes necessários para o funcionamento adequado do cérebro, ajudando a regular os neurotransmissores responsáveis pelo humor e pelo estresse.
Além disso, uma alimentação equilibrada contribui para a prevenção de condições como a obesidade e a diabetes tipo 2, que estão relacionadas a um maior risco de distúrbios mentais, como a depressão. Manter um peso saudável e controlar os níveis de açúcar no sangue são fatores chave para promover uma boa saúde mental a longo prazo.
No que diz respeito à cognição, a pesquisa ressalta que uma dieta balanceada pode melhorar a função cerebral e reduzir o declínio cognitivo associado ao envelhecimento. Nutrientes como ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes, e antioxidantes, presentes em frutas e vegetais coloridos, têm sido associados a uma melhor memória e habilidades cognitivas mais aguçadas.
Além disso, a alimentação equilibrada também desempenha um papel na regulação do açúcar no sangue e na inflamação, fatores que podem afetar a saúde do cérebro. Manter níveis estáveis de glicose e reduzir a inflamação podem proteger contra doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
Incorporar hábitos alimentares saudáveis, e não restritivos, pode ser uma estratégia valiosa para melhorar o bem-estar e promover um envelhecimento saudável.
Fonte: cnnbrasil.com.br